quinta-feira, 29 de março de 2012

A FLOR DA HONESTIDADE


Conta-se que por volta do ano 250 A.C., na China antiga, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado imperador mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de ser sua esposa. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa contou à jovem e desesperou-se ao ver que ela pretendia ir à celebração, indagando preocupada:
- Minha filha, o que você fará lá ? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne esse sofrimento uma loucura. E a filha respondeu: - Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, e isto já me torna feliz.
Na hora marcada, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções.
Em determinado momento, o príncipe anunciou o desafio:
- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo.
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Mas passaram-se três meses e nada surgiu.
A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido, Dia após dia. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado.
Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, no prazo combinado, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na data e hora marcada, lá se apresentou, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas cores e formas. A jovem ficou admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente, chegou o momento esperado e o príncipe passou a observar a flor trazida por cada uma das pretendentes, com muito cuidado e atenção. Após analisar todas elas, ele anunciou um resultado surpreendente, indicando a bela mas humilde jovem, do vaso vazio, como sua futura esposa.
O público presente, perplexo, quis saber o motivo, afinal, o desafio previa que se casaria com a moça que lhe trouxesse a mais bela flor e ele escolhera, justamente, a que não cultivara flor alguma.
Então, calmamente, o príncipe esclareceu:
- Esta jovem foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz: A Flor da Honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
A Honestidade é como uma flor, tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor. Independente de tudo e de todas as situações que nos rodeiam, que possamos espalhar essa luz àqueles que nos cercam..
Se para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, PERCA!!!
Você será sempre um vencedor !!!

terça-feira, 27 de março de 2012

AS TRÊS PENEIRAS DE SÓCRATES




Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse: - Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu! - Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras. - Três peneiras? Que queres dizer? - Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade? - Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade. - A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não? Envergonhado, o homem respondeu: - Devo confessar que não. - A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo? - Útil? Na verdade, não.  
 - Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me 

não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.

segunda-feira, 26 de março de 2012

O TEMPO E O RELÓGIO


            Certa vez, o tempo e o relógio se encontraram (embora estejam todo tempo juntos).
            O tempo, revoltado há muito tempo, disse ao relógio tudo aquilo que, há tempos, vinha guardando.

          Que ele, tempo, tinha saudades daqueles tempos em que não existiam relógios e todo mundo tinha tempo. Mas, quando o homem, ingrato, fabricou o relógio que começou a marcar tempo, ninguém mais conseguiu ter tempo. O homem ficou reduzido a horas, minutos e segundos.
          "Antes, naqueles bons tempos" - disse o tempo - "todo homem tinha tempo de curtir a natureza. Viviam com o sol de dia, dormiam com a lua à noite".
          "Quando a lua caprichosa não queria aparecer, era um bando de estrelas que piscavam brincalhonas, dando tempo para o sol nascer".
          "Mas agora, nestes tempos, ninguém mais tem tempo de ver se a lua vem sorrindo para a direita ou para a esquerda, se está de cara cheia ou de mau humor, sem querer aparecer".
             O tempo prosseguiu com um sorriso de tristeza.
          "Antigamente - que tempos! - os homens nasciam no tempo certo em que tinham de nascer. Não havia incubadeira para os fora de tempo nem cesariana para os que passam do tempo. A natureza sabia, em tempo, quando era tempo. Hoje, o homem já obedece a você, mesmo antes de nascer. Os médicos estão apressados e sem tempo para perder".
          O relógio só ouvia e, apressado, prosseguia no seu tic-tac sem tempo de retrucar, com medo de se atrasar.

         "Noutros tempos" - disse o tempo - "o homem crescia sem pressa, com tempo de amadurar. Comia sem ter horário, dormia quando tinha sono. Fazia amor ao relento, como flores que se beijam, como aves que se aninham. Envelhecia aos pouquinhos, como um calmo entardecer. Depois, dormia o sono profundo e, no outro despertar, abraçava-me com carinho, no infinito...no infinito...".

       O tempo enxugou uma lágrima, talvez de orvalho. A voz que estava embargada, tomou uma conotação de revolta:
     "Hoje, vai logo para a escola e traz para casa um horário. Quando aprende a ler as horas ganha do pai um relógio e, assim, ensinam-lhe bem cedo a maneira mais correta de nunca ter tempo na vida".
       O tempo não se preocupava mais com o tic-tac do relógio que nada retrucava para não se atrasar. Continuou a sofismar com voz mais branda.
        "Come apressado, sem tempo. Dorme ainda sem sono, pois, de manhã bem cedinho, você começa a gritar arrancando-o da cama, quando ainda queria dormir".
      "Amor? Nem sei se ainda faz... há gente que nem tem tempo. Quando faz é no zás-trás. Quando vê, já envelheceu, sem ver o tempo passar".
         "Na hora do sono profundo, enterram-no apressados, para a vida continuar. E no outro despertar, chega tão abobalhado que não consegue me achar".
        Ao relógio, sem poder nunca parar, só restava se calar. 
        Além do sentimento de culpa que passou a carregar, a partir desse tempo, quando bate as doze badaladas no silêncio da meia-noite, o canto é tão melancólico que até parece chorar.

quinta-feira, 22 de março de 2012

O CICLO DE RENOVAÇÃO


Está Provado que tudo tem um ciclo, uma forma de segmento. Mas para percebê-los precisamos estar sintonizados e atentos às situações, pois cada ciclo tem suas fases e cada fase suas características. Nós também passamos por ciclos, e para entendê-los precisamos perguntar para nosso interior: Como você se sente atualmente?
Existem maneiras interessantes para que nós possamos visualizar melhor nossa situação atual e assim agir de acordo com ela. Conhecer e aceitar o seu sentimento atual é o primeiro passo para a sua renovação.
O coach Frederic Hudson, do Hudson Institute de Santa Barbara, desenvolveu uma metáfora-teste para fazer com que as pessoas possam perceber o seu estado atual. Ele associa os estados que vivemos com as quatro estações do anos. Cada uma delas (verão, outono, inverno e primavera) representa um tempo e todas têm suas características determinantes.
O verão se caracteriza pela energia (energo). O imenso sentimento de realização pode ser chamado de "Eu herói". As realizações estão nesse momento do ciclo a todo vapor. Às vezes, o verão termina provocado por fatores externos e sem que se perceba a fonte que parecia inesgotável diminui. Como reagir ao fim dessa fase?
Talvez saber aceitar o fim da fase, criar novas estratégias, competências e atitudes e melhorar a administração de tempo e do stress seja uma boa forma de lidar com esse término repentino.
A próxima importante fase é o outono. Ele se caracteriza pelo desencanto e pela desilusão. Neste estado a pessoa se sente tóxica, sem controle e impotente.
O chamado "Eu apagado" também é uma característica dessa fase. Esse estado pode terminar quando acontece uma reavaliação da situação fazendo uma mini transição para o verão. Se esse passo não funcionar pode-se passar para o inverno, o estágio da reflexão e recolhimento. É exatamente o recolhimento a principal faceta da fase denominada inverno. Olhar para dentro e fazer questionamentos para si mesmo é o que normalmente acontece nesta fase. Refletindo sinceramente com nosso interior buscamos novos talentos e aptidões. Redescobrir a alma, um novo propósito e uma nova paixão pode indicar o término do inverno. Assim como decidir seguir em frente após a reflexão necessária para passar a nova fase.
A primavera pode ser associada à fase em que experimentamos relacionamentos, aprofundamos as amizades, nos aproximamos mais das pessoas. É também uma fase de automotivação e de selecionarmos o que é prioritário nesse momento de nossa vida. Estamos nesse momento mais confiantes e prontos para criar, refazer, reorganizar, enfim ser criativo. Nessa faze de renovação e reengajamento deixamos as coisas fluírem, tornando-as mais fáceis e simples.
Em todas estas fases, encontramos pontos positivos para aprimorarmos nossa vida. O que você pode fazer para descobrir em que "estação" você se encontra agora? Pergunte-se como você está agindo atualmente, como se sente e como você se percebe. Quando fazemos isso, reconhecemos em nós essa fase e usamos esse instrumento para ampliar o nosso autoconhecimento. Quando descobrimos realmente em que momento nós nos encontramos podemos reagir e entender melhor as situações que nos cercam.

KAANDA ANANDA

EU SOU MAÇOM

O CARRO DE UM VENDEDOR QUE VIAJAVA PELO INTERIOR QUEBROU E CONVERSANDO COM UM FAZENDEIRO DE UM CAMPO PRÓXIMO ELES DESCOBREM QUE SÃO “IRMÃOS MAÇOM”.
O VENDEDOR ESTÁ PREOCUPADO PORQUE ELE TEM UM COMPROMISSO IMPORTANTE NA CIDADE LOCAL.
- NÃO SE PREOCUPE, DIZ O FAZENDEIRO, VOCÊ PODE USAR O MEU CARRO. VOU CHAMAR UM AMIGO MECÂNICO E MANDAR CONSERTAR O CARRO ENQUANTO VOCÊ VAI AO SEU COMPROMISSO.
E LÁ FOI O VENDEDOR, E UMAS HORAS MAIS TARDE ELE VOLTOU, MAS INFELIZMENTE O CARRO PRECISAVA DE UMA PEÇA QUE CHEGARIA SOMENTE NO DIA SEGUINTE.
- SEM PROBLEMAS, DIZ O FAZENDEIRO, USE MEU TELEFONE E REPROGRAME SEU PRIMEIRO COMPRIMISSO DE AMANHÃ, FIQUE CONOSCO HOJE, E PROVIDENCIAREMOS PARA QUE SEU CARRO ESTEJA PRONTO LOGO CEDO!
A ESPOSA DO FAZENDEIRO PREPAROU UM JANTAR MARAVILHOSO E ELES TOMARAM UM POUCO DE MALTE PURO EM UMA NOITE AGRADÁVEL.
O VENDEDOR DORMIU PROFUNDAMENTE E QUANDO ACORDOU, LÁ ESTAVA O SEU CARRO, CONSERTADO E PRONTO PARA SEGUIR VIAJEM.
APÓS UM EXCELENTE CAFÉ DA MANHÃ, O VENDEDOR AGRADECEU A AMBOS PELA HOSPITALIDADE.
QUANDO ELE E O FAZENDEIRO CAMINHAVAM PARA O CARRO, ELE SE VOLTOU E PERGUNTOU:
- MEU IRMÃO, MUITO OBRIGADO, MAIS PRECISO TE FAZER UMA PERGUNTA: VOCÊ ME AJUDOU PORQUE SOU MAÇOM?

- NÃO. FOI A RESPOSTA DO FAZENDEIRO,
EU AJUDEI VOCÊ PORQUE
EU SOU MAÇOM!!!!!!!.



Autor desconhecido.

Sugestão para postagem do M.M. Ir. Ricardo Elesbão
da Lj. União e Progresso 41

terça-feira, 20 de março de 2012

VOCÊ SABE QUEM SOU

Faz muito tempo que nasci. Nasci quando os homens começavam a acreditar em um Deus único. Fui combatida, vilipendiada e até fizeram troça do meu ritualismo e doutrina, mas através dos tempos foram reconhecendo minha seriedade e princípios e acabei sendo reconhecida como uma entidade íntegra que congrega homens íntegros. As encruzilhadas do mundo ostentam catedrais e templos que atestam a habilidade de meus antepassados. Eu me empenho pela beleza das coisas, pela simetria, pelo que é justo e pelo que é perfeito. Espalho coragem, sabedoria e força para aqueles que as solicitam. Para comprovar a seriedade de meus princípios, sobre meus Altares está o Livro Sagrado, a Bíblia, e minhas preces são dirigidas a um só Deus Onipotente. Meus filhos trabalham juntos, sem distinções hierárquicas, quer seja em público, quer seja em recintos fechados, em perfeita união e harmonia. Por sinais e por símbolos, eles ensinam as lições da Vida e da Morte, as relações do homem para com Deus e dos homens para com os homens. Estou sempre pronta a acolher os homens que atingindo a idade legal e que sejam possuidores de dotes morais e reputação acima de qualquer reparo, me procuram espontaneamente, pois, não faço proselitismo nem campanhas para angariar adeptos. Eu acolho esses homens e procuro ensiná-los a utilizar meus utensílios de trabalho, todos voltados para construir uma sociedade melhor. Eu ergo os caídos e conforto os doentes. Compadeço-me do choro de um órfão, das lágrimas de uma viúva e da dor dos carentes. Não sou uma Igreja nem um partido político, mas meus filhos têm uma grande soma de responsabilidade para com Deus, para com sua pátria, para com seus vizinhos, para com a comunidade em geral. Não obstante são homens intransigentes na defesa de suas liberdades e de sua consciência. Propago a imortalidade da alma porque acredito ser por demais pequena uma só vida no imenso universo em que vivemos. Enfim, sou uma maneira de viver.

Eu sou a Maçonaria

O QUADRO


Um homem havia pintado um lindo quadro. No dia de apresentá-lo ao público, convidou todo mundo para vê-lo.
Compareceram as autoridades do local, fotógrafos, jornalistas, e muita gente, pois o pintor era muito famoso e um grande artista.
Chegado o momento, tirou-se o pano que velava o quadro. Houve caloroso aplauso.
Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa.
O Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve discursos e elogios. Todos admiravam aquela obra de arte, porém, um observador curioso, achou uma falha no quadro. A porta não tinha fechadura e foi perguntar ao artista:
- Sua porta não tem fechadura! Como será para abri-la.
- É assim mesmo. Respondeu o pintor.
-Esta é a porta do coração humano, só se abre do lado de dentro.

A INICIAÇÃO

A palavra iniciação tem sua origem no latim “initium”, com o significado “entrada em” ou “um início em”. De acordo com o dicionário Houaiss, “ato de começar, iniciar algo” ou “condição daquele que é introduzido em alguma experiência misteriosa ou desconhecida”. Em termos de existência neste plano material, implica o início de uma nova fase ou de uma nova etapa. Para o espiritualista, pode ser resumida como um processo de transformação que começa no coração, numa ação de interiorização, e culmina com uma cerimônia ou um ritual. Aqueles que já viveram essa experiência consideram-na como um marco nesta passagem pelo plano físico. Como o Universo não retrocede, no futuro, todo serão iniciados. No passado, o candidato que desejava ingressar nas escolas de mistérios era obrigado a passar por vários testes, alguns até físicos. Com o passar do tempo, o homem evoluiu, trabalhou seus corpos, e hoje as tradições preservam apenas o transcendente simbolismo, porque as ligações ou correlações ainda se fazem necessárias. Uma grande verdade é que tudo na vida precisa ser conquistado. Para viver uma nova realidade,
o neófito precisa estar apto para entender os parâmetros de um novo estágio. Assim, “quando o discípulo está preparado, o Mestre sempre aparece”. O homem tem o Universo dentro dele. Possui um Mestre interior que precisa ser despertado. O que não pode mudar nunca é que, para se iniciar numa escola de ensinamentos esotéricos, sempre será preciso o candidato estar num elevado estado de pureza moral. Desde o início da preparação, é importante trabalhar os sentimentos e as virtudes, como, por exemplo, pontualidade, equilíbrio, tolerância, humildade, perseverança, entre tantas outras. Os Mestres sempre iluminaram que os neófitos quando não estão preparados não podem ter acesso ao conhecimento oculto, pois podem se prejudicar e causar danos ao próximo. Na iniciação, o candidato toma conhecimento de que está renascendo e tem que abandonar conceitos antigos. As leis que regem o Universo são representadas através de símbolos. Para entendê-los e dominá-los é preciso possuir as chaves. Esse conhecimento só é adquirido por quem está apto. Os véus são levantados para aqueles que se comportam de uma maneira especial. A iniciação é uma conquista individual. Obviamente, este processo é bem complexo e muito pode ser dito sobre ele. Mas para resumir alguns aspectos, podemos afirmar que aquele que busca a sabedoria precisa agir com caridade, ouvir mais e falar menos, viver para servir e ter um compromisso com a verdade. Não há religião acima da verdade. “Aquele que anda com inteireza, que faz o que é justo e que fala a verdade no coração” (Salmo 15.2). Com a iniciação o homem fica livre das amarras da matéria e pode transformar o carma em darma.

David Soares Telles

quarta-feira, 7 de março de 2012

CERIMÔNIA DE POMPAS FÚNEBRES





A Loja União e Progresso 41, através de seu Venerável Mestre, convida todos Irmãos, cunhadas e amigos a participarem da Homenagem Maçônica no CERIMINIAL DE POMPAS FÚNEBRES do nosso Ir. Flavio Viera Rodriguez, a realizar-se no DIA 30/03/2012 no Condomínio Demerval de Souza Barros, Rua São luis Gonzaga, 1732 - São Cistóvão - RJ, no Templo Tradentes.
O Venerável Mestre e os Irmãos desta Augusta Oficina, desde já agradecem a presença de todos nesta justa homenagem a tão valoroso Irmão.

Lj. União e Progresso 41

terça-feira, 6 de março de 2012

AS MULHERES E SUAS CONQUISTAS

Durante muito tempo os valores morais impostos às mulheres dificultaram a luta pelo direito de igualdade. Ao longo da história, elas foram subjugadas às vontades dos homens e aos diversos modos de discriminação, mas se uniram para buscar seus direitos ao seu trabalho e à sua vida.

Este mês comemoramos o dia Internacional da mulher, data lembrada pelo ápice da discriminação contra a classe feminina. Em 8 de março de 1857, 130 trabalhadoras de uma fábrica têxtil de Nova Iorque (EUA) foram queimadas vivas após reivindicarem a diminuição da carga de 16 horas para 10 horas de trabalho diário e salários iguais aos dos homens, que na época ganhavam três vezes mais executando a mesma função.
No Brasil durante governo do presidente Getúlio Vargas, com a reforma da Constituição, em 1932, as brasileiras ganharam os mesmos direitos trabalhistas que os homens,
conquistaram o direito ao voto e aos cargos políticos dos poderes Executivo e Legislativo. Em 1988 a Constituição Federal concedeu a igualdade jurídica entre homens e mulheres. Outra conquista feminina foi a Lei Maria da Penha, em vigor desde 22 de setembro de 2006, garantindo punições àqueles que praticarem violência doméstica contra mulheres e crianças.
O espaço feminino na sociedade tem sido ocupado pela participação da mulher em todos os setores sociais. A independência foi conquistada, mas a mulher moderna pode se sentir sobrecarregada por não ser a super mulher e ter de conquistar excelência como profissional, mãe e esposa, além de manter-se bonita, atraente e bem humorada.
Comparado ao tipo de vida de nossas bisavós, avançamos muito e conquistamos a liberdade. Entretanto, o que temos hoje é o desafio de conciliar todos os afazeres e as obrigações familiares e sociais, e ainda encontrar tempo para ser feliz.

Luciana Mendes







EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE






A saúde se dá por um conjunto do bem-estar físico, mental, socioambiental e espiritual. Para ter saúde, é preciso aprender muita coisa na vida.




Às vezes pensamos que a saúde acontece por si mesma, com algumas doses de sorte ou azar. Mas não é verdade. Somos organismos vivos, e a saúde representa a nossa realização. Os animais contam com instintos para se preservarem. Mas nós humanos, além de alguns instintos, nos conduzimos muito mais por escolhas por meio das quais construímos nosso bem-estar. Assim, precisamos aprender a lidar com as potencialidades e os limites, dentro das condições em que existimos. Somos seres éticos, isto é, somos em grande parte responsáveis por nossa própria saúde. Precisamos saber o que faz bem, o que faz mal. Na vida rural, a fruta bicada por passarinho diz que ela não é venenosa. Mas hoje a ciência tem inúmeras informações sobre os alimentos, o ar, o raio solar, o ambiente e até sobre os hábitos que temos e tantas outras coisas. Isto se soma às propagandas de alimentos, divertimentos, aguçando nossos desejos. Soma-se também com necessidades e limites, que nos empurram para viver em condições não desejáveis. Aqui a educação ética para a saúde se impõe em duas direções. Pessoalmente, a gente precisa saber se cuidar: saber se informar sobre o valor e o risco das coisas, dos ambientes e das formas de viver. A ciência hoje mostra muito o futuro, as consequências dos hábitos. Assim, não se pode marcar bobeira e achar que não fazendo mal na hora, não haverá problema. É preciso formar uma consciência crítica, isto é, nos educarmos para distinguir os riscos e benefícios nas escolhas que fazemos. O outro lado, é que não basta pensar só em si. Muitas condições para a saúde dependem das formas sociais de organizar a vida. Hoje as ciências mostram bem o nexo entre saúde e ambiente. O ambiente primeiro é o conjunto de bens naturais propícios para a saúde. É também social, constituído por nossa convivência. Há muitos alertas hoje sobre como nossas formas de vida prejudicam o ambiente nesses dois sentidos.
Assim, a saúde de cada um depende também do cuidado de todos. A saúde é em grande parte uma construção social. E a educação ética para a vida em sociedade é indispensável para a nossa saúde.

Pe. Márcio Fabri dos Santos

A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM MAÇÔNICA


Um dos principais objetivos da Maçonaria é o estudo através da pesquisa e busca da Verdade. Isso possibilita a continuidade da instituição e através das atividades sociais, filantrópicas, administrativas, litúrgicas e outras podemos motivar e vitalizar as Lojas.
A Maçonaria adota um método iniciático de ensino de suas doutrinas, calcado na interpretação de símbolos, os quais intuitivamente, vão permeando pelo desenvolvimento auto-didático e pessoal do maçom, na medida em que não se dispõem de organizações metódicas de estudo e de instrução em conjunto, fazendo com que os impulsos de cada indivíduo leve-o ao conhecimento necessário para a busca da iluminação interior.
Logo, o método de ensino iniciático necessita ser conhecido através de vários degraus, os Graus Maçônicos, que levarão o iniciado a transformar-se em "cidadão consciente, disciplinado e cumpridor de seus deveres, pedra polida para ser utilizada na construção do Templo Ideal da Humanidade".
Um dos métodos utilizados para sintonizarmos o caminho dos obreiros buscadores da Verdade é A Linguagem Maçônica, que representa um legado deixados por nos ilustres Irmãos Operativos do passado.
É fundamental que a linguagem maçônica seja fielmente observada, principalmente em Loja, não só na palavra falada como na escrita. O tratamento maçônico é rígido, observando-se o uso da segunda pessoa, quer do singular ou do plural. Basta observar como são redigidos os diversos Rituais maçônicos usados no trabalho de uma Oficina.
Deve ser dada atenção também a peculiar terminologia maçônica, não só em nossas manifestações verbais, mas notadamente nas escritas onde são usados termos apropriados, como, por exemplo, Balaústre ao invés de ata, Prancha no lugar de carta, Coluna Gravada como proposta na Bolsa de Propostas e Informações.
Quando tais documentos são lidos diz-se que são decifrados, quando são escritos diz-se que são gravados. Um trabalho escrito e lido pelo seu autor, dizemos tratar-se de uma Peça de Arquitetura, o que já não acontece quando se faz uma apresentação apenas verbal.


RESUMINDO

Ata = Balaústre
Carta ou Ofício = Prancha
Trabalho de sua autoria = Peça de Arquitetura
Trabalho de outro autor = Coluna Gravada
Ler um Trabalho ou q
ualquer outro documento = Decifrar
Fazer um Trabalho = Gravar uma Peça de Arquitetuta

Lj. União e Progresso 41
Ir. Alberto Mendes

OLHO DE HÓRUS


Olho de Hórus ou Udyat, é um símbolo, proveniente do Egito Antigo, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus. Foi um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas as épocas.

Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito o Sol.

Durante uma luta, o deus Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído pelo amuleto do olho (figura acima), que não lhe dava visão total, colocando então, uma serpente sobre a sua cabeça também.

Depois da sua recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.
Era a união do olho humano com a visão do falcão, animal associado ao deus Hórus. Também era usado em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Além.

O olho direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, os números e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Ele aborda o universo de um modo masculino, que é controlado o pelo hemisfério esquerdo do cérebro.

O olho esquerdo de Hórus representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos, sentimentos e é responsável pela intuição. Ele aborda o universo de um modo feminino para os sentimentos e a intuição.

Hoje em dia, o Olho de Hórus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar a inveja (mau-olhado), mas continua com a idéia de trazer proteção, vigor e saúde.

quinta-feira, 1 de março de 2012

ANO BISSEXTO

Você já deve ter notado que, de quatro em quatro anos, o mês de fevereiro ganha um dia a mais - passa de 28 para 29 dias - e é claro que há uma boa razão para isso.


O sistema que usamos para contar o tempo é o calendário gregoriano, que surgiu com base em outros calendários inspirados no movimento de rotação da Terra. Uma volta do planeta em torno do seu eixo, equivale a um dia, e uma volta da Terra em torno do Sol, equivale a um ano.
Para girar em torno de si mesmo, nosso planeta demora 24 horas. Já para dar uma volta completa em torno do Sol, a Terra demora exatamente 365,2422 dias. Por isso nosso ano tem 365 dias, divididos em 12 meses. Mas a adoção deste sistema de contagem de tempo trouxe um problema: o que fazer com as 5 horas, 48 minutos e 46 segundos que sobravam (0,2422 dias).
Foram os egípcios de Alexandria que, há mais de 2200 anos, tiveram a ideia de, a cada quatro anos, adicionar um dia a mais ao calendário, para compensar as quase seis horas restantes de cada ano.

6 horas em cada ano x 4 anos = 24 horas ( um dia certinho)

Atualmente, o dia a mais colocado no quarto ano é o dia 29 de fevereiro.

PORQUE BISSEXTO

O imperador romano Júlio César trouxe a ideia do ano BISSEXTO para o ocidente. Ele até importou um astrônomo para elaborar o novo calendário: o grego Sosígenes.
Sosígenes só não sabia em que parte colocar o dia que estava sobrando, então Júlio César ordenou que ele fosse "o dia sexto antes das calendas de março".

As calendas, no antigo calendário romano, eram o primeiro dia de cada mês, quando ocorria a Lua nova.
É desta palavra calendas que surgiu o termo CALENDÁRIO e a expressão calendas gregas, representando um dia que jamais chegará, pois era inexistente no calendário grego.
As calendas eram o primeiro dia do mês romano, quando as pessoas habitualmente realizavam seus pagamentos.

Desta feita, foi escolhido que fosse duplicado (bis) o dia 24 de fevereiro, que é o sexto (sextum) dia antes das calendas de Março.
Este dia era chamado ANTE DIEM BIS SEXTUM KALENDAS MARTIAS ou simplesmente BISSEXTO.



CALENDÁRIO

O calendário Gregoriano foi promulgado pelo Papa Gregório XIII em 1582 e adotado imediatamente por Espanha, Itália, Portugal e Polônia, e posteriormente, por todos os países ocidentais.

Em 1582 o Papa, aconselhado pelos astrônomos, decretou a Bula Inter Gravissimas, em que dizia que a quinta-feira 04 de outubro de 1582 sería imediatamente seguido de sexta-feira 15 de outubro de 1582, para compensar a diferença acumulada ao londo de séculos entre o calendário Juliano e as efemérides astrônomica.