quinta-feira, 19 de abril de 2012

NÓS PRECISAMOS DE HERÓIS VERDADEIROS


Pelo dicionário, “Herói é uma figura arquetípica que reúne em si os atributos necessários para superar de forma excepcional um determinado problema de dimensão épica.”
Pergunta-se:

  Você tem atitudes corretas porque é Maçom
ou
Você é Maçom porque tem atitudes corretas?

Está extremamente claro que a segunda pergunta é a correta e exigida em nossa Ordem. E é por isso que escolhi para meu herói, o Irmão Irineu. Ora não se preocupe se você não sabe quem é o Irmão Irineu, pois ninguém faz propaganda do que é verdadeiramente bom e exemplo para as nossas vidas, o que importa para massagear o ego vaidoso de certos Irmãos é vender primeiro sua imagem de que faz o bem porque é Maçom.
Voltando ao nosso herói, aprendi que “O herói será tipicamente guiado por ideais nobres e altruístas – liberdade, fraternidade, sacrifício, coragem, justiça, moral, paz. Precisamos observar que o heroísmo caracteriza-se por uma vida ética e principalmente por ser um ato moral.”
Então quem é nosso Irmão Irineu?
É Exatamente o Visconde de Mauá que foi iniciado em nossos Augustos Mistérios.
E por favor, não pensem que por ser Maçom é que ele teve atitudes corretas. 
Por ter uma vida ilibada e ética é que foi convidado pelo Irmão Richard Carruthers para fazer parte de nossa família. Ao seu padrinho o Irmão Irineu teceu o seguinte comentário: "Tudo que há de bom em mim e tudo que fui capaz de realizar provém das lições inspiradas em minha convivência com este senhor” Aqui temos duas lições muito importantes, a correta escolha de candidatos e a responsabilidade do Padrinho.
Irineu Evangelista de Sousa, nosso Irmão Maçom, faz parte da história brasileira com o título de Barão de Mauá que em si é uma injustiça, pois este nobre senhor era mais; foi um Visconde e não era um Visconde qualquer. Era um Visconde com Grandeza, situação que muito antes de receber os títulos nobiliárquicos já era intrínseco em seu modo de viver. Nasceu em 1813 em Arroio Grande, no Rio Grande do Sul e aos 5 anos ficou órfão de Pai (que fora assassinado por ladrões), aos 7 teve que deixar a Mãe, pois o padrasto não queria a presença dos filhos da viúva. Olha que coisa mais interessante! Nesta época o pobre Irineu nem sabia que já era literalmente um Filho da Viúva.
Foi morar então com um tio e aos 9 anos muda-se para o Rio de Janeiro onde consegue emprego de caixeiro, tendo como salário apenas a comida e um lugar para dormir.
Com 11 anos foi trabalhar como balconista, demonstrou tanta capacidade e honestidade que aos 15 anos assumiu a contabilidade da empresa (Guarda-livros).
Aos 17 anos foi trabalhar na importadora do escocês Richard Carruthers, que foi o seu grande Mestre e aos 23 anos foi promovido a gerente e pouco tempo depois se tornou sócio da empresa.
De maneira resumida o Barão de Mauá ou Visconde de Mauá foi um industrial e político brasileiro pioneiro da industrialização no Brasil.
Notável empresário, industrial, banqueiro, político e diplomata brasileiro, foi um símbolo dos capitalistas empreendedores brasileiros do século XIX, também foi responsável por grandes obras como um Estaleiro, daí podemos dizer que iniciou a indústria naval no Brasil, pois foi buscar recursos na Inglaterra e convenceu-se que o Brasil deveria caminhar para a industrialização. Em 1846 fundou o estaleiro da Companhia Ponta da Areia em Niterói, onde ali produziu navios e canhões, usados nas lutas contra Oribe, Rosas e López. Produziu também velas e tubos de ferro.
Nosso Irmão Barão de Mauá foi pioneiro no campo dos serviços públicos, fundou em 1852 a Companhia Fluminense de Transportes e em 1853 criou a Companhia de Navegação a Vapor do Rio Grande do Sul e do Amazonas. Em 1854 fundou a Companhia de Iluminação a gás do Rio de Janeiro e Implantou a primeira estrada de ferro, da Raiz da Serra à cidade de Petrópolis no Rio de Janeiro, inaugurou nesse mesmo ano o trecho inicial da União e Indústria, primeira rodovia pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora. Em sociedade com capitalistas ingleses e cafeicultores paulistas, participou da construção da Recife and São Francisco Railway Company, da ferrovia dom Pedro II, atual Central do Brasil e da São Paulo Railway, hoje Santos-Jundiaí. Iniciou a construção do canal do mangue no Rio de Janeiro e foi o responsável pela instalação dos primeiros cabos telegráficos submarinos, ligando o Brasil à Europa em 1874.
Durante a Revolução Farroupilha, o Irmão Irineu ajudou a escaparem de prisões no Rio de Janeiro os que eram Maçons e não Maçons que lutavam pela liberdade da região. Foi um poderoso banqueiro e Ajudou a fundar o segundo Banco do Brasil, pois o primeiro havia falido em 1829.  Chegou a ter mais dinheiro que o próprio orçamento do Império Brasileiro, tinha tanto status no mundo financeiro que na época foi considerado como "o único banqueiro confiável do Hemisfério Sul". A vida lhe trouxe muitos desgostos e incompreensões.
Devido à crise financeira de 1864 faliu, mas antes de morrer quitou todas suas dívidas e não prejudicou ninguém.
A vida de Irineu Evangelista de Souza impressionou a todos, porém há muitos detalhes da vida desse HERÓI MAÇÔNICO que não foram levados ao conhecimento público.



Doente, sofrendo com a diabetes, só descansou depois de pagar todas as dívidas, encerrando com nobreza, embora sem patrimônio.
Recebeu o título de Barão em 1854 e de Visconde de Mauá em 1874. Ele partiu para o Oriente Eterno em 21 de outubro de 1889 aqui na Cidade Imperial. Não deixou herança material vultosa, mas seu imenso legado moral pode ser resumido na frase que ornamenta o Brasão do Visconde Mauá: 



LABOR INPROBUS OMNIA VINCIT 
(O Trabalho Honrado Supera Todos os Obstáculos).

Ir. Alberto Mendes M.M. da
Loja União e progresso nº 41.

terça-feira, 10 de abril de 2012

RELIGIÃO E HIGIENE


   [...] A Religião  é  a  higiene  da  alma. A Higiene  é  a  religião do corpo. Na  ignorância  desta  verdade  científico-religiosa,  a  maioria dos crentes só se lembra da Religião quando se  vêem sob o jugo angustioso da dor. Depois de haverem  gerado  e  mantido  a  causa,  pretendem  que  a  Religião  anule os efeitos. Esquecendo-se de que a Religião não  destrói  a  lei,  assim  como  a  Higiene  não ressuscita  os  mortos. 
O  caráter  da  Religião,  como  o  da  Higiene,  é  essencialmente profilático. Religião e Higiene instruem,  ensinando os  meios  de  possuirmos  e conservarmos  a  saúde do corpo e do Espírito, sem o que não pode existir a  alegria de viver. [...]


(Vinícius – Em Torno do Mestre – Religião e Higiene)



A REGÊNCIA DA VIDA



O ser humano se imagina um joguete das forças cósmicas, acredita de forma mística que tudo que lhe acontece é derivado de um destino configurado por “DEUS”, não lhe cabendo nenhuma responsabilidade. A partir desse raciocínio é que surgem expressões desse tipo: “o que posso fazer, se sofro, é porque DEUS quer assim...” ou “eu deixo a vida me levar...”, etc. Sim, realmente, isso ocorre se formos analisar sob um certo ponto de vista. Com efeito, a maioria da grande massa, se torna um joguete na vida, pois não é consciente de si e dos próprios atos, agindo sempre instintivamente, pautando a passagem neste plano material nos vícios e paixões. Muitos são lançados de um lado para outro como um barco sem leme. Tornam-se marionetes, nada questionando, apenas vivendo como se não houvesse um amanhã. Aguardam sempre de DEUS a solução dos problemas, males que eles mesmos criaram devido à sua ignorância. O homem veio a este mundo para ser feliz e reger vidas, porém, para que isso aconteça, deve estar consciente, regendo primeiramente a própria existência, buscando entender tudo o que está à volta. O homem deve perceber que suas atitudes e omissões sempre geram algo para ele e seu semelhante. Sempre retornam na forma de frutos que podem ser a amargura, o rancor e o arrependimento, ou a alegria, o amor e a felicidade. Todos pautados na semente que ele planta para a vida. O ser humano deve procurar ser livre e não deve aguardar “dos céus” a solução dos problemas. Deve procurar ser dono e senhor do próprio caminho, livrando-se das amarras, que emperram o seu rumo, dos vícios e paixões, substituindo-os por virtudes. Deve pautar a vida em valores reais, em prol de si, mas também do semelhante. O ser humano deve lembrar que, se sofre hoje, é porque não adubou sua terra corretamente ontem, mas, se trabalhar corretamente desde já, de uma forma mais consciente, com amor, com certeza estará adubando e alimentado os frutos do amanhã. Que muitas sementes germinem no interior do homem na forma de virtudes, transformando vidas, tornando muitos conscientes e regentes de seus destinos!

Leonardo Gomes Pereira

QUERO SER FELIZ OU TER RAZÃO?


Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita…
Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Ele questiona: – Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, por que não insistiu um pouco mais?
Ela diz: – Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz!!! Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA:

Quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.



PERGUNTE-SE com mais frequência: 

‘Quero ser feliz ou ter razão?’